segunda-feira, 10 de outubro de 2016

As duas borboletas


Hoje andei a vasculhar o meu arquivo no qual guardo textos,

 Pensamentos que de alguma fforma me tocaram ou ou me deixaram a meditar em algo. Eis que descobri um pequeno texto que nos impele a ponderar qual das duasborboletas da história somos. Considerando alguns dos textos que tenho vindo a partilhar convosco que não são nada mais do que meras palavras de umaa aprendiz da vida senti que este seria um bom texto para vos oferecer.

 

“— Duas lagartas teceram cada uma seu casulo. Naquele ambiente protegido, foram transformadas em belíssimas borboletas. Quando estavam prestes a sair e voar livremente, vieram as ponderações.

Uma borboleta, sentido-se frágil, pensoo: ”A vida lá fora tem muitos perigos. Poderei ser despedaçada e

Comida por um pássaro. E mesmo se um predador não me atacar, poderei sofrer com as tempestades. Um raio poderá-me atingir. As chuvas poderão colabar minhas asas, levando-me a tombar no chão. Além disso, a primavera está acabando, e se faltar o néctar? Quem irá- me socorrer?”. Os riscos de fato eram muitos, e a pequena borboleta tinha suas razões. Amedrontada, resolveu não partir. Ficou no seu protegido casulo, mas como não tinha como sobreviver, morreu de um modo triste, desnutrida, desidratada e, pior ainda, enclausurada pelo mundo que tecera.

 A outra borboleta também ficou apreensiva; tinha medo do mundo lá fora, sabia que muitas borboletas não duravam um dia fora do casulo, mas amou a liberdade mais dos que os acidentes que viriam. E assim, partiu. Voou em direção a todos os perigos. Preferiu ser uma caminhante em busca da única coisa que determinava a sua essência.”

 

E tu que preferes ser?

Queres ficar preso a tua propria teia?

Queres partir em busca da tua essencia?

 

 

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