Durante
tempos sem fim, pairou no universo um denso nevoeiro, nevoeiro esse que por
vezes não deixava penetrar o mais fino e delicado raio de sol. Muitos foram os
que se aventuraram na árdua tarefa de derrubar ou pelo menos abrir uma brecha
na espessa cortina. Investiram horas, dias e até anos para atingirem o seu objetivo,
mas, o resultado mais esperado nunca foi conquistado.
Intransponível, inacessível permanecia a dita
cortina de nevoeiro. Através dela podia se avistar uma vasta e imensa luz, um
brilho que mesmo com a cortina fechada encadeava todos aqueles que se deixavam
encantar . Essa luz vivia paredes meias com a escuridão, com as
trevas mais profundas do ser humano.
eis que sem nada nem ninguém prever a escuridão
derrubou acortina de bruma, foi então que a luz e as trevas chocaram provocando
uma cruel e possante trovoada. Trevas e luz disputavam a glória de uma dança
ritmada pelo barulho ávido de luz e por relâmpagos sedentos por repousar na penumbra.
As trevas atenuaram o fulgor da luz, tornando tudo
mágico e encantador.
E o nevoeiro ficou mais ténue.
AS duas forças da natureza, continuaram a sua dança
dia e noite, noite e dia sem findar.
Muitos daqueles que tentavam em vão penetrar na
densa cortina de nevoeiro, conseguiram visualizar e sentir algo diferente no
universo. Sem nada entenderem da dança cósmica que está em marcha!
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