quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Os reflexos das cores na alma ...


Entre os raios de sol em cada alvorada, e entre os reflexos da luz da lua ao anoitecer, eis que germina a primeira temática deste blog. Não é novidade para ti que tenho um deslumbramento por tudo o que diz respeito a natureza. Estranho seria que a temática não estivesse relacionada com a natureza!

Caro amigo (a), com certeza saberás que toda a vida sobre a terra depende do sol e da luz. Sem luz não seria possível existir vida. Todos os ciclos vitais, tais como o sono e movimento dependem do ciclo da luz. Toda a bioquímica Do corpo de qualquer ser humano depende da luz, já que está provado que as células são luminosas e reagem a luz. Porque será que a maioria de nós se sente triste e deprimido nos dias com luz diminuída? Poderia enumerar um conjunto de factos para demostrar-te que a luz é um elemento de extrema importância na vida, no entanto não é esse o meu objectivo. Preciso ainda de anotar que tudo na vida é composto por vibração. Estas são consequência dos movimentos dos electrões e dos protões de cada átomo em todas as moléculas que constituem todas as substâncias existentes no universo. A vibração existe nos objectos, nos amimais, nos minerais, nos vegetais, nas pessoas e na atmosfera em torno de nós. Todos os órgãos, tecidos e sistemas no interior do nosso corpo possuem vibrações de átomos semelhantes. É através das vibrações que transmitimos e recebemos que efectuamos a comunicação com o meio envolvente. Em suma, nós e tudo que nos rodear de uma forma ou de outra emanamos uma vibração em determinada frequência, as quais interagem e influenciam-se mutuamente.  

Após estas breves referencias a relevância da luz para todos os seres vivos e á questão da vibração, está na hora de avançar para o conteúdo que me irá ocupar nos próximos tempos. É uma temática que poderá parecer trivial até mesmo sem graça alguma, na verdade nem sempre damos o valor devido. Refiro-me às cores, que são filhas da luz!

E eis que te anuncio a temática que irei contigo reflectir – as cores: o seu significado e o valor das mesmas na nossa vida. Qualquer forma de vida depende da existência da luz e da energia das cores. Estas são transmissoras de informações energéticas. Cabe-nos restabelecer o organismo e/ou a mente em desequilíbrio através das vibrações das cores. Poderemos concretizar esse processo de equilíbrio através da aplicação das cores, pela visualização, pela meditação e também pelos alimentos que ingerimos. Vamos então compreender um pouco mais acerca das cores?

Querido (a) amigo (a), estás disposto a acompanhar-me nesta aventura colorida? Se estás resta-me dizer “let’s go!!!”

 

 

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Alma com ttemas ...


 

Não me considerando alguém que tem o dom da escrita. Pelo contrário, sou uma humilde escritora, que apenas se limita a tentar reflectir em modestas palavras aquilo que vivencia e sente no mais profundo da alma. Por vezes excessivamente sonhadora mas quem não é? No fim das Contas, é o sonho que nos move! Porventura noutras ocasiões é excessivamente critica e ainda noutra repetitiva. Também constato que certamente nada de novo trago para este mundo virtual onde existe resposta para praticamente todas as nossas dúvidas. 

Ao longo do tempo tenho vindo a publicar aqui uns textos soltos. No entanto tem-me surgido ideias de alguns temas para desenvolver e partilhar convosco. Assim sendo, tornou-se essencial a criação de temáticas. Não tenciono gerar “gavetas” ou “estantes” com o intuito de separar temas. Porque como já mencionei anteriormente tudo na vida se cruza e mistura! Simplesmente essas temáticas tornarão mais fácil a organização dos meus textos e a tua leitura.

 Não esperes que sejam temáticas diárias, semanais ou com um ritmo definido porque isso algo difícil para esta rebelde alma. Posso-te prometer que me empenharei para que essas temáticas surjam em breve e quem sabem ainda este ano. Para já digo-te apenas que me dedicarei a novos assuntos. Claro está que serão conteúdos que suscitam curiosidade nesta pequena alma que anseia evoluir em cada dia. Peço-te desculpa se nada contribui para o teu crescimento e desenvolvimento, peço-te desculpa se não acrescento nada de novo na tua caminhada mas querido (a) amigo (a) é aquilo que tenho para te oferecer!

 

Grata  por te ter na minha vida.

domingo, 6 de novembro de 2016

Amor Universal


Há quem diga que o amor é universal, que o ser humano necessita de amar e de ser amado. Verdade é que em muitas situações nós, seres pensantes deixamo-nos levar pelas emoções e sensações acabando por transferir todo o nosso amor para outros. E esquecemo-nos de nos amar a nós próprios. Ate porque amar-nos a nós mesmos tal como somos, requer algum trabalho da nossa parte. Porque?


 Porque, é necessário nos conhecermos profundamente, identificar as nossas qualidades e defeitos. Aceitar-nos tal como somos sem reservas. E de facto isto não é uma tarefa fácil, nem tao pouco rápida! É um processo exigente, que requer disponibilidade interior. Dedicar tempo a nós próprios, ter tempo para estarmos sozinhos connosco é algo que incomoda muitas pessoas! Há quem tenha medo de descobrir-se, de identificar os seus defeitos e as suas qualidades.

Queridos amigos, o desafio que vos deixo é para que neste tempo de Outono em que as noites são mais longas que tal reservar uma hora, meia hora ou simplesmente uns minutos para ti! Olha dentro de ti, observa o que existe no teu íntimo, os teus sonhos, objectivos, as tuas alegrias, os teus pesadelos, medos, as tuas tristezas (…) e coloca todo o teu amor em tudo o que conténs. Na verdade, não poderá ser amado por outra pessoa senão te amares a ti próprio porque se não gostas de ti como poderás gostar de alguém ou de algo?

Sim, querido amigo é um grande desafio que te deixo hoje, é uma aventura que terás de fazer toda a tua vida amar-te para amares os que te rodeiam. Conhecer-te e aceitar-te com todas as tuas limitações e também com todas as tuas capacidades e qualidades. Contudo desde do momento que começares a faze-lo compreenderás o quanto maravilhoso é viver e amar! Veras igualmente que tudo na tua vida vai começar a desenvolver-se melhor.

Para te ajudar nesta caminhada deixo-te aqui um link:

 


 

 

Um

 

 

 

 

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Tons de Outono


As estações do ano marcam o ritmo da natureza e em cada uma delas somos agraciados com espectáculos de transformações espontâneas que deixam qualquer observador mais atento maravilhado. Quando observamos a descida da temperatura, os dias a diminuírem de tamanho começamos a compreender que o verão está de partida. Surge então o outono! 
Somos presenteados com uma paleta de tons - castanhos, laranjas, vermelhos roxos, cinzentos … que vem substituir os tons claros do verão. O calor natural do verão esmorece e vai surgindo o frio. O sol que tanto nos agrada e nos traz felicidade parece que decidiu começar a brincar ás escondidas com as nossas amigas nuvens que mais parecem grandes novelos de algodão doce! E por causa das marotices do nosso amigo sol começamos a sentir uma alternância entre o calor e o frio que nos faz por vezes vestir o casaco noutras despir. Estas variações da temperatura fazem com que os mais descuidados apanhem uma constipação! No fundo a natureza pretende com estas oscilações de temperatura contribuir para o nosso corpo se habituar a mudança do verão para o inverno gradualmente. Ao contrário de nós as nossas amigas árvores que no verão se vestem de folhas verdes e nos presenteiam com os seus frutos e com as suas sombras. Nesta estação começam a modificar as cores das suas folhas, estas começam a secar e a cair no chão acabando por chegar ao inverno despidas.  Mais uma vez a natureza se transforma para nos facilitar a vida se no verão as folhas nos dão a sombra, no outono-as árvores despedem-se das suas folhas para nos permitirem receber o sol de inverno que fica mais suave.
Para a tarefa de se despirem, as árvores encontram um ajudante muito dedicado, o  amigo vento que também ganha mais força e entusiasmo nesta estação! O vento que no verão é a brisa refrescante, agora ganha mais rapidez e entra na brincadeira do amigo sol. sopra as nuvens ora para esconder o sol. Ora para descobri-lo e nos dar um pouco de calor! Mas, às vezes este farta-se de brincar com as nuvens e decide dançar com as amigas árvores! Dança, rodopia, assobia e no entusiasmo da brincadeira faz com que as folhas voem no ar. Por falar em ar, quem não gosta nada desta brincadeira são as nuvens! Ficam tristes por serem trocadas e começam a chorar! Eis que surge a amiga chuva que vem refrescar a Terra. E que bem sabe estar no quentinho do nosso lar a ouvir a chuva a cair lá fora!  Quem nunca quando criança se deliciou em correr á chuva, em saltar de poça em poça? Pessoalmente recordo-me várias vezes do tempo em que a minha avó me dava as galochas para calçar quando aos fins-de-semana eu ia andar de bicicleta para a casa dela. Está claro ela já sabia que a menina rebelde ia passar por dentro de todas as poças de agua que encontrasse! Bom, já que falei nos meus avós é tempo também para referir os frutos maravilhosos que nesta época surgem e que eu ainda hoje tenho o privilégio de poder apanhar a maioria na quinta dos meus avós. No outono surgem as castanhas, as nozes, os diospiros, as uvas, a batata-doce …. Hmmm estes são um bom argumento para passar uma bela tarde a volta da mesa com os amigos. Mais uma vez os ciclos da natureza nos oferecem distintas possibilidades de usufruir da vida. Querido amigo, se és daqueles que não gostas do outono, que achas uma maçada a chuva, o vento e o frio convido-te a olhares para tudo isto de outra forma.

 

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

As duas borboletas


Hoje andei a vasculhar o meu arquivo no qual guardo textos,

 Pensamentos que de alguma fforma me tocaram ou ou me deixaram a meditar em algo. Eis que descobri um pequeno texto que nos impele a ponderar qual das duasborboletas da história somos. Considerando alguns dos textos que tenho vindo a partilhar convosco que não são nada mais do que meras palavras de umaa aprendiz da vida senti que este seria um bom texto para vos oferecer.

 

“— Duas lagartas teceram cada uma seu casulo. Naquele ambiente protegido, foram transformadas em belíssimas borboletas. Quando estavam prestes a sair e voar livremente, vieram as ponderações.

Uma borboleta, sentido-se frágil, pensoo: ”A vida lá fora tem muitos perigos. Poderei ser despedaçada e

Comida por um pássaro. E mesmo se um predador não me atacar, poderei sofrer com as tempestades. Um raio poderá-me atingir. As chuvas poderão colabar minhas asas, levando-me a tombar no chão. Além disso, a primavera está acabando, e se faltar o néctar? Quem irá- me socorrer?”. Os riscos de fato eram muitos, e a pequena borboleta tinha suas razões. Amedrontada, resolveu não partir. Ficou no seu protegido casulo, mas como não tinha como sobreviver, morreu de um modo triste, desnutrida, desidratada e, pior ainda, enclausurada pelo mundo que tecera.

 A outra borboleta também ficou apreensiva; tinha medo do mundo lá fora, sabia que muitas borboletas não duravam um dia fora do casulo, mas amou a liberdade mais dos que os acidentes que viriam. E assim, partiu. Voou em direção a todos os perigos. Preferiu ser uma caminhante em busca da única coisa que determinava a sua essência.”

 

E tu que preferes ser?

Queres ficar preso a tua propria teia?

Queres partir em busca da tua essencia?

 

 

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Que tal parar de reclamar e agir?


Muitas vezes, deparamo-nos com pessoas que mais parecem um livro de reclamações! Parece que nada está bem para elas e a culpa nunca é delas.
Sim, é verdade que todos nós de uma forma ou de outra, mais ou menos reclamamos por tudo e por nada. No fundo existem pessoas que passam os dias a reclamar, que isto ou aquilo não está bem. Que não tem o que deviam de ter, que mereciam mais do que tem. Enfim, reclamamos, reclamamos, reclamamos que a vida é injusta e que não temos aquilo que merecíamos ter!!! Por vezes cruzamo-nos com pessoas que sinceramente mais parecem livros atolados de reclamações, são tantas que acho que nem conseguem perceber o quanto tem para agradecer. Será que a nossa vida é realmente tao madrasta como nos parece? Proponho-vos que façam uma pequena reflexão com o intuito de compreenderem o quanto está mal a vossa vida. Vamos então responder aas seguintes questões:
 

·        Estamos vivos?

·        Conseguimos respirar sozinhos sem ajuda de máquinas?

·        Somos capazes de ver o nascer e o por do sol?

·        Conseguimos ouvir o canto dos pássaros e o barulho das ondas do mar?

·        Quando vamos passear conseguimos sentir a brisa do vento no nosso cabelo e o calor do sol no nosso rosto?

·        Podemos saborear um bom pedaço de bolo de chocolate?

·        Temos algo para comer?

·        Conseguimos ter um tecto para dormir?

·        Podemos escolher que roupa vamos usar hoje?

·        Hoje não acordamos a temer pela nossa vida?

·        Já conseguimos superar alguns obstáculos na nossa vida?

·        Reflectimos sobre o que vamos fazer na nossa vida, com a nossa vida profissional e pessoal? Isto significa que temos paixão, que temos ambição, que temos liberdade para tomar as nossas próprias decisões!

·        Vivemos num país que defende os direitos humanos?

·        Se estivermos doentes podemos procurar ajuda para nos curar?

·        Temos um amigo com quem falar sobre as nossas coisas?

·        Temos acesso a água potável?

·        Conseguimos tomar banho todos os dias ou pelo menos de dois em dois dias?

·        Temos acesso a cuidados médicos básicos?

·        Conseguimos aceder a internet?

·        Temos acesso a escolaridade?

 
Com certeza que alguns de nós não tem todas estas coisas que aqui foram enumeradas mas certamente que possuem a maioria delas. Afinal, cerca de 65% da população mundial não tem nada do que anteriormente foi mencionado, cerca de 78% não tem 30% daquilo que muitos de nós achamos que temos pouco. Por isso, ainda acham que a nossa vida está tão má? Será que não temos tanto para agradecer a vida? Será que não temos de estar gratos por vivermos numa sociedade que nos assegura as necessidades primárias? E não será que em vez de nos queixarmos, queixarmos não devíamos antes contribuir para a nossa sociedade de modo positivo?

Sim, porque quando protestamos estamos a encher o nosso pensamento, o nosso coração de pensamentos e energias negativas. Estamos a ter raiva, inveja e até mesmo rancor de alguém ou de algo. Esses sentimentos fazem-nos olhar a vida de uma forma negativa, fazem-nos inconscientemente transmitir energias negativas para os que nos rodeiam. sem Querer criamos um ciclo vicioso de transmissão de energias negativas. E quando damos conta estamos a dar e a receber sementes doentes ou de ervas daninhas. Sim, porque tudo aquilo que damos ao  outro mais cedo ou mais tarde é reenviado para nós próprios.

Que tal parar de reclamar e começar a actuar? Não podemos apenas criticar e apontar o dedo aquilo que está mal na nossa sociedade, enumerar os defeitos dos outros e até mesmo os nossos defeitos e ficar no nosso cantinho a lamentar-nos. Há que agir, há que começar por  modificar a nossa postura perante a vida. Precisamos de abrir o nosso livro de reclamações e começar a lê-las entender o que podemos fazer para alterar determinada situação e realizar!
 

 

 

sábado, 1 de outubro de 2016

"A minha vocação é o amor."


 

 

Hoje vou partilhar convosco um dos reflexos da minha alma, ou seja, algo que me marcou profundamente e que se tornou num pilar na minha caminhada como aprendiz da vida. Acerca de dez anos, falaram-me de um livro que se intitula “História de uma alma”, trata-se de uma autobiografia de Santa teresinha do Menino Jesus. Na altura era catequista e transmitia o testemunho de vida de muitos santos e santas da Igreja católica aos meus alunos mas, na verdade esses santos eram para mim apenas um testemunho e exemplo de vida nada mais. E foi neste aspecto que a leitura de “História de uma alma ” se tornou uma marca na minha vida porque passei a olhar para esta santa como uma amiga, a sua maturidade e sensibilidade espiritual moveram-na a lutar pelos objectivos de vida contra todas as adversidades conseguindo entrar para o convento aos 15 anos. Para tal teve de enfrentar a madre superior do convento e ir a uma audiência com o santo padre a fim de adquirir uma autorização especial para iniciar o seu percurso na vida religiosa. No seu livro descreve como sofreu com a morte da sua mãe ainda pequena, com a separação da sua irmã, depois quando entrou para o convento afastou-se do seu pai e restantes familiares e até mesmo as provações que teve de suportar e ultrapassar no percurso formativo e ainda os problemas de saúde que lhe foram surgindo. Teresinha aceitou sempre esses sofrimentos com um amor incondicional de entrega a Deus que impressiona e nos interpela para que façamos o mesmo. Porque na verdade amar incondicionalmente é o caminho para a felicidade, para atingir os nossos objectivos pessoais seja qual for as nossas crenças religiosas.

Na busca por compreender qual a sua vocação, qual o seu papel na Igreja teresinha deparou-se com muitas provações, algumas tentações e cometeu bastantes erros como todos nós, no entanto descobriu que a sua vocação era o amor porque o amor é o ingrediente necessário a todas as coisas que fazemos na vida. Apreendeu que mesmo estando num convento de clausura, lugar onde as freiras se dedicam a oração, podia através do seu amor e das suas orações interceder pelos diversos missionários do mundo, podia apelar a misericórdia de Deus pelos que sofrem, pelos que passam fome …. Enfim entendeu que amando poderia contribuir para o desenvolvimento da humanidade mesmo estando num local recolhido onde não tinha contacto com o mundo exterior. E nós que estamos mergulhados no mundo, que estamos em constante relação com o outro não somos capazes de amar incondicionalmente! Tal como eu Santa Teresinha gostava de contemplar os animais e passear nos campos, nos jardins repletos de flores chegando mesmo a comparar a sua família aos lírios do campo! Bem para a conhecerem melhor desafio-vos a lerem a “História de uma alma ” e se vos tocar tanto como a mim garanto-vos que a forma como vêem a vida se modificará. Deixo-vos aqui uma hiperligação com o intuito de conhecerem um pouco mais esta minha companheira:  


 

Na continuação do texto anterior “Sementeira de pensamentos ”, convido-vos a meditarem sobre este testemunho de teresinha, esta incluiu o amor em toda a sua vida, em todas as ocasiões sem hesitar. Não será esse o adubo necessário para incluir nas sementes dos nossos pensamentos que produzimos diariamente? Não será este o ingrediente especial para incluirmos em todas as nossas acções?

Estamos a praticar o amor incondicional sempre que desejamos o bem a todos os nossos semelhantes sem descriminação de credos, raças e sexos e sem inveja, ódio ou raiva ainda que se trate de alguém que nos tenha magoado, prejudicado ou feito algum mal. Mas, para alcançarmos o amor incondicional não podemos ter o coração cheio de ódio, inveja, raiva ou tristeza. Antes de praticarmos o amor incondicional devemos proceder a uma limpeza do nosso coração. Amar é acima de tudo perdoar, é dar a outra face, é perdoar a nós mesmos

Como perdoamos aos outros, mesmo que estes sejam nossos inimigos!

Nalgumas situações somos nós mesmos os nossos maiores inimigos. Vejamos então, quando alguém nos fere, nos deixa triste devemos perdoar-lhe caso contrário estabelecemos uma ligação energética negativa muitas vezes por toda a vida. Quantas vezes não somos invadidos por sentimentos de tristeza, frustração, raiva porque alguém nos magoou na infância, na adolescência, na vida adulta (…) e não lhe conseguimos perdoar? A velha expressão “não lhe é capaz de perdoar. Isso não te perdoou! “, Pois bem estas situações vão se acumulando no nosso coração, vão o atulhando o de substâncias malignas. as ervas daninhas do nosso jardim vão crescendo e sufocando as sementes dos pensamentos positivos que morrem por serem oprimidas Então, o Antídoto  chama-se perdão. Perdoar a nós mesmos, perdoar aos outros contribuirá para que as ervas daninhas sejam aos poucos extintas do nosso jardim. O perdão eleva-nos a um estado de vibração energética que nos preenche de amor incondicional por nós e pelos outros. Quem nunca se  

Sentiu a vibrar por dentro ou o coração a faiscar de amor, alegria quando se reconcilia com outro?

Em suma, querido amigo não te esqueças de adubar a tua vida com o amor incondicional, de teres o Antídoto para as ervas daninhas (inveja, ódio, raiva) sempre a mão para que no teu jardim e no jardim dos que te rodeiam haja sempre flores, árvores, frutos e toda a espécie de animais. Ao jeito de santa teresinha sê persistente em relação aos teus objectivos tendo sempre presente que fazes parte de uma sociedade para a qual deves contribuir para o seu desenvolvimento.

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Sementeira de pensamentos


A natureza tem se tornado uma fonte de inspiração para a minha humilde e subtil escrita. Hoje não vai ser excepção, apeteceu-me comparar os nossos pensamentos a uma sementeira. Não sei se fará sentido para todos esta minha analogia, contudo parece-me bastante similar.

Vejamos então um agricultor quando lança as sementes a terra necessita de compreender se o chão tem condições para gerar e desenvolver as sementes. Também nós devemos analisar os nossos pensamentos para não praticar nenhuma má acção. Porque depende do modo como semeamos o resultado da nossa colheita. Se o terreno da nossa mente e do coração não estiver equilibrado com todas as substâncias essenciais para gerar coisas positivas, a sementeira que lá colocarmos vai ficar doente, murchar ou simplesmente morrer.

O que pensamos hoje como sementes está a gerar o futuro. Se tivermos pensamentos positivos, construiremos um futuro positivo, se forem negativos, coisas negativas colheremos. pensamentos de alegria, amor, paz, harmonia, sucesso (…) dão origem a um futuro onde iremos encontraralegria,amor, paz, harmonia, sucesso (…) por seu turno,  pensamentos de tristeza, raiva,ódio, inveja   (…) irao gerarsentimentos  futuros de tristeza, ódio, de doença. Questiono estes sentimentos por si só não serão um sinal de doença? Mas, esta resposta fica para cada um de nós encontrar no interior de nós próprios. Sim, dentro de nós mesmos é que muitas vezes se encontra as barreiras e os bloqueios que dão origem aos problemas que nos surgem. Quero dizer com isto que quando nos acontece alguma coisa menos boa, procuramos imediatamente a causa dessa situação fora de nós, algo aconteceu-nos por causa de alguém ou de algo. Achamos sempre que a culpa não é nossa!!!

Enfim, esquecemo-nos na maioria das vezes de fazer uma introspecção para – certificar-nos se não somos nós que estamos a pedir esse tipo de acontecimento, pela simples forma como fazemos a nossa sementeira de pensamentos. Não será o sentimento de raiva,ódio, inveja que nutrimos por alguém por se intrometer na nossa vida, que se vai instalar no nosso coração, na mente como uma doença que vai originar as tais situações menos boas?

É fundamental que estejamos conscientes de que toda a forma de pensar negativo intefere na  nossa vida futura. Em muitos casos, o mal das nossas desgraças é o ódio e a raiva que alimentámos por nós próprios por alguma coisa que não fizemos e devíamos ter feito, ou que fizemos mal e nos trouxe prejuízos. Que tal se emvez de passarmos o tempo a lamentarmos-mos, tentarmos encontrar a fonte desse mal-estar, fazer a correcção e viver a vida como ela deve ser vivida?

É essencial que estejamos conscientes de que muitos dos bloqueios e barreiras que encontramos na nossa caminhada terrena, estão dentro de nós próprios, no “eu interior” que consciente ou inconscientemente produz e constrói pensamentos negativos, depreciativos e em muitas situaçoes opressivos.

Sendo assim, para que as sementes dêem lindas flores e frutos maravilhosos é importante cultivar pensamentos positivos. É verdade que para alguns os pensamentos positivos surgem de forma natural mas é igualmente verdade que pode ser aprendido e cultivado. Por isso, caro amigo muda os teus pensamentos que a tua vida se transformará!

Ainda haverá muito para falar ou escrever acerca deste assunto, outras temáticas estão inerentes a esta.por agora fico-me por estas humildes e pequenas palavras. Sendo sempre o meu maior objetivo contribuir para o crescimento e desabrochar do jardim que existe dentro de ti mesmo!

 

domingo, 18 de setembro de 2016

Dedicar


 

 

A palavra dedicar significa oferecer, consagrar, destinar, entregar-se, aplicar-se entre os outros significados que possamos atribuir ao acto de dedicar. Muitas vezes, ouvimos dizer que nos dedicamos demasiado a algo ou alguém que não vale a pena e que só estamos a perder o nosso tempo com algo que no fundo não valeu o esforço. Na verdade ao longo da minha vida sinto que me tenho dedicado e entregue a várias causas, situações e pessoas que mais tarde me questiono se realmente valeu a pena o tempo e o empenho aplicado?

 Por vezes sinto-me melindrada, desconsiderada e claro que fico desgostosa pelo desfecho de algumas situações. No entanto, esse é um estado de espirito passageiro!

A vida tem me ensinado que é fundamental respeitar e escutar o nosso eu, a nossa intuição e fazer de acordo com o que sentimos que é correcto. Na dúvida, o melhor é silenciar a mente, por alguns momentos e escutar o coração. Certamente que o nosso eu interior dirá qual a decisão melhor a tomar, a direcção a seguir. iremos nos sentir muito bem, com uma paz interior enorme. Sei que não é tarefa fácil esvaziar a mente, abstrair-nos de tudo o que nos rodeia mas é um exercício que devemos praticar diariamente para o nosso crescimento e desenvolvimento pessoal.

Deste modo, iremos começar a compreender que o tempo, o amor, a amizade …) que dedicamos a alguém ou algo é magnífico, é uma dádiva mesmo que essa nossa atitude de dedicar não signifique nada, mesmo que no fim tenhamos o sentimento de desilusão ou de mágoa.

Sendo a dedicação algo que está intrínseco no meu ser, continuarei a dedicar o meu tempo, o meu amor, a minha amizade, (…) a todos aqueles que se cruzarem comigo na minha caminhada pelo jardim da vida.

E a ti amigo/amiga enquanto quiseres terás toda a minha dedicação!

 

 

 

domingo, 11 de setembro de 2016

Amigo dinheiro


Hoje decidi reflectir num tema que por muito que queiramos não podemos fugir dele, numa coisa que todo o ser humano tem de pensar e cuidar mesmo que isso seja a substância menos importante para ele. E como o nosso amiguinho dinheiro pode ser tao mau e cruel nas nossas vidas! Como pode destruir amizades, famílias e vidas!

Reconhecendo que na actual sociedade onde vivemos para adquirir o que necessitamos é necessário ter dinheiro, este torna-se um assunto com relevo na vida diária de qualquer pessoa. Todos nós temos necessidade de encontrar algum fundo de rendimento para conseguir-nos alimentar, ter a nossa casa, o que vestir entre outras coisas

Neste sentido eu própria ambiciono ter a minha independência económica, ter o meu espaço e trabalhar rumo a novos objectivos e desafios mas, não quero, nem vejo o dinheiro como o centro da minha vida. Para mim o dinheiro é apenas uma forma de conseguir viver, de ter e dar bem-estar aos que me rodeiam e uma forma de atingir ou realizar alguns dos meus sonhos. No entanto não quero de forma alguma viver para o dinheiro nem ser escrava dele. Quero sim, desfrutar e saborear a vida em pleno porque o mais importante da vida o dinheiro não pode comprar …

Por isso, gostava que tu também reflectisses acerca disto, de que te vale o bolso cheio de ouro, se tiveres o coração vazio de amor, a vida sem amigos e o teu corpo doente repleto de mazelas? Um conselho de uma aprendiz da vida não te importes se tiveres o bolso vazio preocupa te em encheres a tua vida de sorrisos e sentimentos bons. Garanto-te que aos poucos as coisas que necessitares e desejares de coração irão aparecer na tua vida.

Deixa-me profundamente triste e incomodada quando as pessoas discutem por dinheiro, quando só faz sentido falar de dinheiro e se esquecem que existe tanto mas tanto para além do dinheiro na vida. Sim, este texto foi mesmo um desabafo, um grito de alguém que se aflige quando as pessoas não compreendem a verdadeira utilidade do dinheiro!

 

(é um texto que foi iniciado a umas semanas e tem ficado apenas nos rascunhos. Hoje o meu estado de espírito é mais leve e menos perturbado pela confusão do dinheiro.)

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

A vida como um jardim


 

Ao contemplar a beleza da natureza, dou comigo a reflectir como é tao simples a vida. A sua verdadeira essência surge espontaneamente, desenvolve-se quase por magia e a vida acontece!

Como é fascinante o desabrochar de uma flor!

Algo que aos nossos olhos nos parece tao simples mas que no fundo se trata de um processo complexo.

Assim, acontece o desenrolar da vida humana por mais que queiramos controlar e manipular as etapas da vida é nos impossível dominar na sua totalidade. Não conseguimos prever a 100% a concepção de um ser vivo, não conseguimos evitar que as pessoas morram assim como outros processos na vida do ser humano, tais como, a passagem da infância para adolescência, da adolescência para a vida adulta e assim sucessivamente. Todos estes acontecimentos são processos que ocorrem gradualmente, silenciosamente e quando nos damos conta florescem!

Como é maravilhoso observar a natureza na sua totalidade e puder apreciar a simplicidade da vida.

Deixo-vos este pequeno texto como fundo para uma reflexão ou contemplação da natureza e da vida.

 

Jardins são quase sempre belos,

Mas há em cada um

Segredos e mistérios

Que aos olhos não se revelam.

 

O que é belo num jardim não é o verde,

 Nem as cores que explodem

Na vitrina simétrica dos canteiros.

 O que é belo de verdade é o que se esconde

Na umidade da terra,

Na sombra da folhagem,

No coração das flores.

 

Belo é o insecto de asas frágeis,

A rosa que se desfaz no vento da tarde,

A folha que retorna ao solo.

 

 Belo não é o jardim, nem as flores.

Bela é a vida que a cada dia

Se extingue e recomeça,

Num infinito desabrochar,

 Fruto saboroso

Que esplêndido se oferece.

 

 

                Virgínia Vendramini

 

 

 

terça-feira, 30 de agosto de 2016

Sinais da vida


 

 
A vida é repleta de sinais, uns mais evidentes outros mais subtis ou discretos mas em todos os momentos e ocasiões eles estão sempre presentes. Cabe-nos identifica-los e compreende-los! Nem sempre é fácil reconhecer os sinais que a vida nos dá, sabemos que basta estar atentos para conseguir interpreta-los. Com treino e sensibilidade alcançámos bons resultados na sua interpretação. Sim, não é assim tao difícil nem é nenhuma tolice!!!!

Vejamos então o seguinte todos nós percebemos que temos fome, temos sede, necessidade de descansar …. Entre outras coisas através dos sinais que o nosso organismo envia para o cérebro. Certamente também já nos aconteceu ter a sensação, impressão que determinada situação vai desencadear um acontecimento ou uma acção por parte de outros. E nesses momentos costumamos usar a expressão “Parece que estava a adivinhar!”. 

Não, não somos todos adivinhos ou bruxinhos, apenas temos percepção sensitiva e estivemos atentos ao nosso sexto sentido – a intuição. Provavelmente cedessem um pouco mais de atenção a este campo da nossa vida conseguiriam evitar algumas surpresas desagradáveis e experimentar outras muito agradáveis.

Por experiencia própria posso afirmar que existem ocasiões e assuntos na vida complexos e morosos de se resolver. São os sinais simples, quase imperceptíveis como um sorriso, um gesto, uma palavra que indicam a atitude a tomar, que nos dão força e coragem para não desistir. Por isso a mensagem que vos deixo hoje é para estarem atentos aos pequenos sinais da vida, para aprenderem a decifrar porque certamente será um contributo importante na resolução de alguns problemas e/ou na tomada de decisões.

domingo, 21 de agosto de 2016

Afenidade é ...


Hoje quero partilhar convosco um texto que leio e releio muitas vezes e me deixa sempre a pensar. Na verdade esta história dos afectos é tão  simples e nós temos a mania de complicar. De facto ter afinidade com alguém é algo quase instantâneo e espontâneo que quando damos conta já criamos uma relação forte e sólida na qual as palavras deixam de ser necessárias, na qual o tempo,a distancia pouco ou nada interferem. Nos últimos tempos a vida deu-me oportunidade de construir uma amizade em que a afinidade é a base dessa relação e como o autor diz é algo raro, não é poético ou arrebatador como a amor ou a paixão. Mas é parte integrante de um sentimento verdadeiro.

Quando leio as palavras do escritor a descrever a afinidade não posso deixar de concordar em pleno com ele pois sinto, experimento diariamente estas sensações. A todas as pessoas com quem tenho afinidade o meu muito obrigado por fazerem parte da minha vida, no entanto, tenho de realçar a enorme afinidade que tenho por uma pessoa em concreto em que tudo mas mesmo tudo o que está escrito no texto abaixo se reflecte, a ti, deixo-te um obrigado especial!

 

 

 
Afinidade

 

       A afinidade não é o mais brilhante, mas o mais sútil, delicado e penetrante dos sentimentos. É o mais independente.

           Não importa o tempo, a ausência, os adiamentos, as distâncias, as impossibilidades. Quando há afinidade, qualquer reencontro retoma a relação, o diálogo,

A conversa, o afecto no exacto ponto em que foi interrompido.

 

           Afinidade é não haver tempo mediando a vida. É uma vitória do adivinhado sobre o real. Do subjectivo para o objectivo. Do permanente sobre o passageiro. Do básico sobre o superficial. Ter afinidade é muito raro. Mas quando existe não precisa de códigos verbais para se manifestar. Existia antes do conhecimento, irradia

Durante e permanece depois que as pessoas deixaram de estar

Juntas. O que você tem dificuldade de expressar a um não afim, sai simples e claro diante de alguém com quem você tem afinidade.

 

         Afinidade é ficar longe pensando parecido a respeito dos mesmos fatos que

     Impressionam, comovem ou mobilizam. É ficar conversando sem trocar palavras. É receber o que vem do outro com aceitação anterior ao entendimento.

 

         Afinidade é sentir com. Nem sentir contra, nem sentir para, nem sentir por, nem sentir pelo. Quanta gente ama loucamente, mas

Sente contra o ser amado. Quantos amam e sentem para o ser amado, não para eles próprios. Sentir com é não ter necessidade de explicar o que está sentindo.

É olhar e perceber. É mais calar do que falar, ou, quando é falar, jamais explicar: apenas afirmar.

 

         Afinidade é jamais sentir por. Quem sente por, confunde afinidade com masoquismo. Mas quem sente com, avalia sem se contaminar. Compreende sem ocupar o lugar do outro. Aceita para poder questionar. Quem não tem

     Afinidade, questiona por não aceitar.

 

     Afinidade é ter perdas semelhantes e iguais esperanças. É conversar no

     Silêncio, tanto nas possibilidades exercidas quanto das impossibilidades      vividas.

 

     Afinidade é retomar a relação no ponto em que parou sem lamentar o tempo de

     Separação. Porque tempo e separação nunca existiram. Foram apenas

Oportunidades dadas (tiradas) pela vida, para que a maturação comum pudesse

Se dar. E para que cada pessoa pudesse e possa ser, cada vez mais a expressão do outro soba  a forma ampliada do eu individual aprimorado.

 

                         (Artur da Távola)

 

terça-feira, 26 de julho de 2016

Um amigo ...


 

Como considero a amizade o sentimento mais belo que o homem pode ter por outro, hoje decidi partilhar convosco uma música que me marcou bastante. Ouvi esta música pela primeira vez quando tinha quinze anos e já nessa altura senti que ela descrevia exactamente o que é ser amigo, o que é ter um amigo. Contudo, não posso deixar de dizer que me faz imensa confusão quando se usa a palavra amigo de uma forma vulgar e banal. Como podemos nós conhecer uma pessoa e no momento seguinte estar a chama-lá de amiga? Se apenas sabemos o nome dela e pouco mais! Dedico esta música a todos os meus amigos que me tem acompanhado durante toda a minha vida, aos que se tem cruzado nesta caminhada terrena e a todos os que ainda irei encontrar. 

 

Um amigo é um bem

 

Um amigo é um bem, um tesouro que se tem,

 Sois vós as estrelas, que nos guiam mais além.

 São momentos bons e maus, nesta estrada percorrida,

 E digo mais, não vos trocava por nada desta vida.

 

E talvez um dia, chegue a hora do adeus,

 Deixar-vos-ei com pena, amigos meus,

 Mas mesmo longe, vós estais perto, ao pé de mim,

 Pois entre amigos é assim.

 

Um amigo é um irmão, nosso pensar, nossa mão.

 Meus amigos que estão aqui, para vós canto esta canção.

 O tempo voa neste instante, e já estamos de partida,

 E digo mais, não vos trocava por nada desta vida.

 

domingo, 24 de julho de 2016

Transparência nas relações com o outro


 

Provavelmente não serei a única pessoa a queixar-se no mundo do facto de as pessoas não saberem o que é ser puro e transparentes nos nossos actos, pensamentos e atitudes. Hoje em dia é difícil encontrar alguém que não pense, que não se aproxime de outra pessoa por mero interesse apenas para lucrar com essa aproximação. Ou seja as relações passaram a ser um jogo de interesses, um negócio em que eu dou-te y mas tu tens de me dar x.

Sinceramente, eu não jogo esse jogo nem entro nessa negociada não faz parte da minha essência, lamento ….

Quando dou, quando digo que gosto, quando digo que faço,   faço mesmo que isso implique prejudicar-me a mim própria ou abdicar das minhas coisas em prole do outro!

Não me sinto bem a lançar palavras e promessas para o ar para serem levadas pelo vento e não serem cumpridas. No entanto, existe tanta gente a fazê-lo, a maioria das pessoas falam por falar, criticam sem conhecer e saberem metade das coisas, prometem para calar o outro e no fim das contas cai tudo por terra.

Será que essas pessoas são realmente felizes? Será que se sentem bem com elas próprias ao lançar promessas que voam com o vento como as folhas das árvores? Será que conseguem dormir quando criticam e fazem histórias acerca da vida dos outros?

Eu não sou perfeita nem perto disso mas, não me sinto bem em julgar ou criticar outra pessoa, tenho sempre de dar o benefício da dúvida. Não sou capaz de mentir e ser falsa para alguém. Porque ao tomar uma atitude desse estilo estou a fazer mal a mim mesma, sinto-me mal com isso.

Faz parte da minha essência ser pura e transparente nas minhas atitudes. De mim, da minha amizade só te posso dar flores bem puras e transparentes. Cabe a ti a responsabilidade de cuidar dessas flores para que possam se manter frescas, coloridas e vigorosas durante muito tempo. Se quiseres manter o jardim da nossa amizade vivo cuida das flores que eu te dou em cada dia que eu bcuidarei das flores que tu me ofereces!

 

 

sábado, 2 de julho de 2016

Quem namora ....



 

Namorar é algo maravilhoso quando é exprimentado e vivido sem segundas intenções ou interesses por detrás. Para mim é algo muito especial!!!

Deixo-vos aqui umtexto que reflecte bem o que penso acerca de um namoro, de um namoro verdadeiro e desinteressado como deveriam ser todos osnamoros. na verdade como deveriam ser todas as  rlações entre as pessoas! Espero que gostem deste texto tanto quanto eu e que com ele possam reflectir acerca do namoro.  

 

“ QUEM NAMORA.

 

 Quem namora agrada a Deus.

 

 Namorar é a forma bonita de viver um amor.

 Não namora quem cobra nem quem desconfia.

Namora, quem lê nos olhos e sente no coração as vontades saborosas do outro.

  Namora, quem se embeleza em estado de amor.

Namora, quem suspira, quem não sabe esperar mas espera, quem se sacode de taquicardia e timidez diante da paixão.

Namora, quem ri por bobagem, quem sente frios e calores nas horas menos recomendáveis.

 

  Não namora quem ofende, quem transforma a relação num inferno, ainda que por amor.

Amor às vezes entorta, sabia?

E quando acontece, o feito pra bom faz-se ruim.

Não namora quem só fala em si e deseja o parceiro apenas para a glória do próprio eu.

  Não namora quem busca a compreensão para a sua parte ruim.

O invejoso não namora.

Tampouco o violento!

 

 

Namorados que se prezam têm a sua música. não temem se derreter quando ela toca.

Ou, se o namoro acabou, nunca mais dela se esquecem.

  Namorados que se prezam gostam de beijo, suspiro, morderem o mesmo pastel, dividir a empada, beber no mesmo copo. Apreciam ternurinhas que matam de vergonha fora do namoro ou lhes parecem ridículas nos outros.

 

 Por falar em beijo, só namora quem beija de mil maneiras e sabe cada pedaço e gostinho da boca amada. Beijo de roçar, beijo fundo, inteiram,

 Os molhados, os de língua, beijo na testa, no seio, na penugem, beijo livre

 Como o pensamento, beijo na hora certa e no lugar desejado. Sem medo nem preconceito. Beijo na face, na nuca e aquele especial atrás da orelha, no lugar que só ele ou ela conhece.

 

 Namora, quem começa a ver muito mais no mesmo que sempre viu e jamais reparou.

Flores, árvores, a santidade, o perdão, Deus, tudo fica mais fácil para quem de verdade sabe o que e é namorar. Por isso só

Namora quem se descobre dono de um lindo amor.

 

  Só namora quem não precisa explicar, quem já começa a falar pelo fim, quem consegue manifestar com clareza e facilidade tudo o que fora do namoro é complicado.

  Namora, quem diz: "Precisamos muito conversar"; e quem é capaz de perder tempo, muito tempo, com a mais útil das inutilidades e pensar no ser amado, degustar cada momento vivido e recordar palavras, fotos e carícias com uma vontade doida de estourar o tempo e embebedar-se de flores astrais.

  Namora, quem fala da infância e da fazenda das férias, Quem aguarda com aflição o telefone tocar e dá um salto para atendê-lo antes mesmo do primeiro "trim".

Namora, quem namora, quem à toa chora, quem rememora, quem comemora datas que o outro esqueceu.

 Namora, quem é bom, quem gosta da vida, de nuvem, de rio gelado e parque de diversões.

  Namora, quem sonha, quem teima, quem vive morrendo de amor e quem Morre vivendo de amar.”

 

 ARTUR DA TÁVOLA

 

segunda-feira, 27 de junho de 2016

Deficiente ou coitadinho?


Depois de muito reflectir, acerca do tema para o meu primeiro texto. Considerei que deveria ser algo que fizesse parte das minhas características. Nesse caso nada melhor do que começar por falar sobre a deficiência, nomeadamente a deficiência visual visto ser eu própria deficiente visual.

 

Ora bem, afinal o que é ter uma deficiência ou ser deficiente?

 Ser deficiente ou ter uma deficiência, não é nada mais nem nada menos, do que possuir uma anomalia em determinada parte do corpo. Claro, essas limitações podem ter mais ou menos, impacto na vida da pessoa portadora da deficiência, mas isso, não implica que todas as pessoas com algum tipo de limitação não sejam válidas na sociedade em que vivemos. A típica expressão: “Coitadinho …” deixa-me muitas vezes a pensar quem será mais coitadinho, a pessoa que afirmou ou a pessoa que tem uma limitação? Porque quem é portador de uma deficiência, acaba por criar estratégias e adaptar-se a situação. E a pessoa que afirmou “oh coitadinho”, nunca foi privado de nada, não sabe como ultrapassar os obstáculos causados pela deficiência!

Encontrar estratégias para contornar os obstáculos que advêm do facto de ter baixa visão, é algo que procuro fazer em cada dia do meu viver!

 

Ser deficiente visual não é um bicho-de-sete-cabeças, como á primeira vista parece para quem se poem a imaginar como seria a sua vida sem ver. Pois bem, eu digo que apenas não vejo com nitidez as coisas, que pessoalmente não vê as expressões ou os pormenores do que me rodeia.

Para falar a verdade, acho que é mesmo só isso que distingue um deficiente das pessoas ditas “normais,”. O facto de não ver imagens, de não ver o caminho e por onde passa. No entanto a pessoa portadora de uma dificuldade visual seja ela cega ou tenha baixa visão consegue fazer tudo.

 

Bom, já estou a ser longa neste meu texto e para já gostava de vos deixar a pensar sobre o que é ser deficiente. Se o deficiente é na realidade um coitadinho ou se é um individuo com qualidade e defeitos iguais a todas as pessoas? Prometo voltar a estas temáticas não apenas por ser um assunto com o qual lido diariamente mas também por ser uma área que me atrai.

Para concluir digo-vos que a vida é repleta de perfeiçoes e imperfeiçoes contudo, a forma como olhamos para vida e para tudo o que a esta está subjacente é que torna as coisas mais ou menos perfeitas.