“O essencial para sermos
felizes é sentirmo-nos satisfeitos com o que somos e com o que possuímos no
momento presente. Este contentamento interior mudará o olhar que pousamos sobre
as coisas e o nosso espírito sentir-se-á em paz” (Dalai Lama - 108 pérolas de
sabedoria para atingir a serenidade - (.
Neste regresso a escrita
decidi partilhar convosco um pequeno pensamento que se torna numa imensidade de
ensinamentos. Numa época em que todos nós vivemos no meio de um turbilhão de mudanças,
onde foi necessário reformular a nossa vida em sociedade. de um modo ou outro fomos obrigados a parar, a
reduzir a velocidade das nossas vidas tornou -se imperativo optar pelo
essencial. Certamente muitos de nós
devido a circunstâncias da vida já o fizéssemos. No entanto, sei também que o
ser humano devido a sua natureza tem sempre necessidade de algo mais. Não se
contenta somente com o que tem, precisa sempre de atingir mais e mais. Muitas
vezes, procuramos a satisfação, a felicidade, a paz no que nos rodeia. Achamos
que o nosso vizinho é feliz porque está sempre a sorrir ou porque tem um carro
novo, uma carreira profissional brilhante. Aquilo que nós desconhecemos é o que
ele contem no seu interior. Aqui está o
mais profundo, o mais íntimo de qualquer ser humano o conteúdo do seu ser, da
sua alma. Será que o nosso vizinho se
sente feliz ou se contenta com tudo o que tem?
De que nos serve bens
materiais, estarmos rodeados de pessoas se não nos conseguimos encontrar? Se
não sabemos estar connosco mesmo?
De que vale então possuirmos muitos bens se não somos
verdadeiramente felizes?
Nestes tempos tribulados fomos obrigados a nos encontrarmos
e a descobrir o conteúdo do nosso interior. Fomos desafiados a ultrapassar as
barreiras das aparências, a reduzir o ritmo do nosso viver. Será que conseguimos
nos encontrar internamente? Ou será que nos perdemos nos corredores da solidão?
conseguiremos
estar somente connosco próprios?
Na verdade, penso que é uma das aprendizagens que devemos retirar
desta situação que nos travou o ritmo. Se ainda não parastes, deixo-te o
desafio para te recolheres todos os dias uns minutos e te encontrares. Aos
poucos iras encontrar o teu essencial, o verdadeiro contentamento. E aquilo que
era indispensável vai começar a te parecer supérfluo.
Deixo-te contigo mesmo
com a certeza de regressar para contigo partilhar
parabéns pelo blog que aborda temas que nos levam a refletir sobre algo que muitos até se esquecem:
ResponderEliminarquem somos e o que somos neste mundo